domingo, 26 de agosto de 2007

Afirmações

Eu vou receber e ter e dar cada vez mais Amor.

Vou ter cada vez mais Paz e Felicidade.

Vou-me iluminar cada vez mais e mais.

Vou encontrar em breve tudo isto, porque o escolhi!

Paz :)

sábado, 11 de agosto de 2007

Foda-se

Foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se!

Estás mais perto, estás por aqui e o meu corpo começa a querer ganhar vida para além da minha vontade -

ou a minha vontade é que se torna impertinente, desobediente, afasta os meus juízos e tenta levar-me,

cada vez com mais e mais força.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

... and another day has passed...

(you're still here)

... a new one is rising now...

(I know you'll be here again)

... I'm going to sleep.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

No céu escuro...

No céu escuro pintado de estrelas

nos dias mortos

na angústia

nos sons

no movimento

na respiração

na areia

naquela cadeira

naquela curva

quando desvio o olhar

quando desvio o pensamento

respiro

e Estás.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Ele

Rodeiam-me sombras, cinzentos, negros, pedaços obscuros;
imagens difusas, pensamentos quebrados, razões inexistentes, essências contraditorias, névoa densa sobre mim.
No centro estou eu. Eu sou luz. O que está dentro de mim, o que vive comigo, do que sou feita, é claro, muito claro. Tão claro que fere a vista se olhado de frente.

Ele olha para dentro sem se ver. Ele pensa e quer e vive. Às vezes também conhece a dor. Dor que não compreende, não reconhece, não desvenda. Há um medo que o impede de se tornar luz também. Eu acho que é medo de si.

O Diário da Nossa Paixão II

"Fiz o melhor que pude para trazer a vida dela para dentro da minha, para nos tornarmos um outra vez".

O Diário da Nossa Paixão
, Nicholas Sparks


Quero descrever o que sinto mas não encontro meios.

Acabei hoje de ler este livro. Não o acho extraordinário, não gostei mesmo de algumas partes descritivas da acção - algo romance de cordel por vezes. Mas a história relatada tocou-me o coração. Cheguei a chorar algumas vezes enquanto o lia. Porque o lia com o coração. Porque os olhos que captavam as palavras eram os da minha Alma. E porque a minha Alma queria ser contigo como Noah e Allie. Absurdamente há algo em mim que continua a dizer que sim.

Este absurdo continua a estagnar-me.

domingo, 5 de agosto de 2007

Liberdade...?

Há muito que dói, continua a doer.

Dói de um modo que irrompe de dentro e atravessa tudo o que sou, penetrando, entranhando tudo de mim por onde passa. Mais do que quaisquer palavras possam transmitir.

Não sei se realmente não percebo ou se me nego perceber. Sem ti tudo fica claro. Nas vozes alheias tudo ganha um sentido embora cruel, limpo. Contigo vem a névoa densa, cegante, de tudo. Mas contigo nada faz sentido pois não? É como se tentasses embrulhar-me a mim e a ti no novelo esgotante em que se tornou tudo o que nos rodeia. Custa-me acreditar que sejas aquilo que sou obrigada a encarar, com os mesmos olhos das vozes alheias que trazem uma explicação. O meu teimoso interior continua a recusar-se...

Não interessa, nada interessa mais a partir daqui.

Nisto tenho que acreditar. Que me libertei do teu mal sem escrúpulos respeitante a mim. Só não consigo fazê-lo deste Amor.

Os pedacinhos translúcidos também continuam, como tu fizeste, sem me dar descanso.

Há-de passar não é? Dizem que o tempo cura tudo. Só me resta esperar e acreditar que o vou ver.

O Diário da Nossa Paixão

"A razão por que dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio ao que virá.

Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes em cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer adeus um ao outro.

Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes."


Carta que Noah deu a Allie quando se separaram no fim do Verão, em O Diário da Nossa Paixão, de Nicholas Sparks.