terça-feira, 21 de outubro de 2008

A chuva entoa o cântico...

A chuva entoa o cântico que escorre e ecoa na minha mente. O meu corpo já o sabe de cor. Deixo que vibre na minha carne, se entranhe nos meus sentidos. Deixo que tome conta dos meus músculos e me faça dançar freneticamente até que, exausto, se evapore pelos meus poros.

Essas gotas de sangue, os meus olhos fecham-se para as receber.
Essas gotas de mel, os meus lábios abrem-se para te saborear.
Chuva ácida no meu peito ardente.

Vem, preenche-me.
Dá-me vida e abandona-me.

Só não te atrevas a tocar na minha Alma. Essa é Pura.
A Ela não te permito. Encarnação de Mentira e Ilusão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando os nossos corpos se separaram olhámo-nos quase a desejar ser
Felizes.
Vesti-me devagar, mas o corpo a ser ridículo. disse espero que encontres
Um homem
Que te ame, e ambos baixámos o olhar por sabermos que esse homem não
Existe.
Despedimo-nos. tu ficaste para sempre deitada na cama e nua, eu saí para
Sempre
Na noite. olhámo-nos pela última vez e despedimo-nos sem sequer nos
Conhecermos.