Olho para dentro de mim e choro sem saber explicar porquê. Choro como uma criança aflita; sinto isto tudo e este nada, sozinha, no meu quarto, sem pudores nem sorrisos fingidos para aqueles que me olham sem me verem, porque aqui não há ninguém e porque quando há alguém eu não quero mostrar quem sou.
Porque eu sou só isto tudo que não é nada.
E cheia de vazio sou a dor de quem já foi tudo sem nunca o ter sido enquanto vou vertendo pelo espelho da minha alma pedacinhos translúcidos de mim.
[Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006]
quinta-feira, 17 de maio de 2007
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